o Dr. Enrique Grande, Chefe do Serviço de Oncologia Médica do MD Anderson Cancer Center, em Madrid. Como chefe de oncologia de um centro de tanta referência no sector câncer, como é o MD Anderson, Você goste ou não goste, a maior longevidade de nossa população em Portugal está levando a um aumento no número de diagnósticos de casos de câncer.
o Nosso país está pela vanguarda europeia no que se menciona ao tratamento e investigação dessa dramática doença, mas é necessário continuar a trabalhar pra aperfeiçoar em inmensuráveis aspectos. Quais são os tipos de tratamentos disponíveis no momento para os pacientes com câncer?
A cirurgia e a radioterapia continuam sendo chave para o tratamento e manejo da maioria dos tumores, quando são diagnosticados em estágio inicial. Quando o cancro neste momento deu metástase ou após esses tratamentos locais pra que a doença não volte a mostrar-se, é no momento em que os tratamentos administrados pela veia ou por rodovia oral ganham mais sentido. A quimioterapia clássica foi superada em muitos casos, quanto à atividade e tolerabilidade por aquilo que conhecemos como terapias dirigidas a alterações moleculares específicas ou na nova imunoterapia.
Se formos capazes de ler o utensílio genético do tumor e achar a mutação responsável pelo seu desenvolvimento, teremos a possibilidade de cuidar de forma seletiva a esses pacientes com fármacos que atuam seletivamente contra a mutação encontrada. Sabe-Se que um tumor não se comporta como duas pessoas geneticamente idênticas o
Por que é tão complicado o tratamento do câncer? Lembro-me que quando comecei no universo da oncologia, falava-se de câncer como uma única doença. Com isso, o que pretendo contar é que, segundo temos mais discernimento nos vamos dando conta da grande heterogeneidade que reina sobre isto os tumores. Tenho dedicado ao mundo do tratamento de pacientes com câncer mais de vinte anos e nunca vi pela minha consulta a 2 pacientes que se comportem do mesmo modo, do ponto de visibilidade clínico. Dentro destes fatores, temos, a partir dos quais seriam puramente demográficos, tais como idade, novas doenças que o doente tem, outros remédios de que precise o paciente, etc., o grau ou o volume de doença que tenha.
É descomplicado assimilar que a resposta esperado não é igual se você tem metástases milímetros de tamanho ou se falamos de doença volumosa. Mais ainda, dentro de cada tumor, se avaliamos a constituição de células e as transformações moleculares específicas, podemos visualizar que há áreas ricas em um acordado perfil e outras áreas dentro do mesmo tumor que têm um jeito distinto. Todos esses fatores influenciam a resposta a fármacos e isso faz com que o tratamento de cada paciente com câncer avançado é um estímulo na prática clínica diária.
você Acha que a dispor de mais fatos a respeito como são tratados os pacientes a grau clínico é fundamental pra um melhor tratamento de certos tipos de tumores? É claro que sim. A maneira de aprovar os medicamentos desde o ponto de visibilidade regulatório é baseado em ensaios clínicos, em que se recruta pacientes com características muito específicas.
Às vezes, é necessário revelar com uma população maior do que a selecionada em ensaios clínicos, pra extrapolar resultados. Não me refiro exclusivamente a efetividade esperada, mas, sobretudo, à toxicidade que posso encontrar em pacientes do dia a dia. O dispor de sistemas de fato, que de forma automática e independente, sejam capazes de gerar estes fatos, seria de muita utilidade.
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Esta dado serviria tal para os profissionais para calibrar o que esperar de cada uma escolha terapêutica pela prática real, como para os reguladores na hora de avaliar o custo-privilégio de tais escolhas. No entanto, existe ainda uma certa resistência a partilha de sugestões entre profissionais e organismos públicos e privados, ainda que neste instante temos uma regulação normativa europeia rigorosa que protege os direitos dos pacientes e profissionais.
você Acredita que essa percepção vai alterar nos próximos anos? A tendência geral é a de uma maior abertura e transparência da dica. No ano de 2019, é penoso desconsiderar a importância de criar este artigo dados ou infos. Apliquémoslo o domínio que desejamos, cada vez vai ser mais acessível e disponível. A concorrência, bem entendida, é, sem sombra de dúvida, um motor importante para a melhoria e inovação em todos os sectores e o campo da saúde não deve ser alheio a isto.