“Eu Nasci Só E Morrerei Só”

“Eu Nasci Só E Morrerei Só”

"Eu Nasci Só E Morrerei Só" 1

“Nada é inaceitável. Tu bem como sabes, o Que nada é impossível”, insiste Benjamin Clementine (Londres, 1988) antes de se despedir do ABC. O esguio e refinado pianista de origem guineense domina bem do que fala, dado que arrasta o peso de sua lenda em que se deu a ver, em 2013, com a publicação de seu primeiro epé: “Cornerstone”. “As pessoas tendem a continuar fascinada com a minha existência pessoal em vez minha música —lamenta—. E imagino que essa história está lá, porém não é a causa na qual eu faço música, nem sequer por que eu vim até nesse lugar”.

A existência a que se menciona a Clementine começou em Edmondo, um bairro do norte da capital inglesa com uma das taxas de desemprego mais alta da Grã-Bretanha. Lá foi elaborado por tua avó, sem amigos, mantido numa biblioteca próxima vendo Kant, William Blake e John Locke, e, encerrado em seu quarto aprendendo a tocar piano com um barato teclado elétrico.

As músicas de Erik Aparentemente, com o que seria comparado anos depois, foram sua principal companhia até que, com dezenove anos, decidiu conduzir-se para Paris. Não conhecia ninguém, nem sequer lhe importava. Sem um endereço fixo, passou semanas dormindo pela estrada e tocando os pés descalços no metrô —o mesmo que neste instante, contudo nos principais palcos do mundo— pra sacar dinheiro e pagar alguma noite em qualquer albergue.

Em uma de tuas performances de rodovia, o reputado produtor de música eletrônica Matthieu Gazier viu alguma coisa de especial sobre o assunto ele e lhe contratou pra uma série de concertos em menores locais e hotéis de moda. Você teve medo no teatro de La Cigale, em Paris? Não estava com horror, não. Eu estava surpreso de que essa espaçoso quantidade de pessoas tivesse vindo para me ver. Lembro-me de quando eu acabei de tocar o último bis. O teatro prontamente estava quase vazio, com toda humanidade saindo, e eu voltei ao piano e comecei a tocar de novo. E, de repente, o mundo todo se voltou correndo e colocou-se em frente do palco.

O teatro voltou a encher em dez segundos… o que é Que sentiu naquele instante? Por um segundo, eu me mudei pra um web site em que eu me sentia como em um sonho. Sua vida terá mudado muito desde logo, de dormir e tocar na avenida a se tornar um músico profissional e fazer turnês mundiais. Mas, como foi tão acessível nestes últimos cinco anos, como os leitores possam imaginar?

a Minha vida mudou muito, claro. Agora posso comprar comida e pagar minhas contas, que é o mais primordial. Mas no momento em que mais atenção recibo e o mais profissional se torna, mais complicado é. Assim é, e sinto que a solidão vai continuar lá pra toda a existência. O custoso é aprender a enfrentar com ela. Eu agora tentei estes vinte e nove anos de idade e neste instante eu aprendi a ser feliz estando só.

Eu entendi que nasci só e morrerei só, o que não significa que sofra sendo alguém solitária. Não é este tipo de solidão que você sente quando uma mulher te deixa, no entanto que eu o vejo mais como que eu tenho mais tempo para ponderar e perceber as pessoas. Como tem mudado a forma como sente a música?

Sim. Antes da enfrentava como quando você está apaixonado, sem ponderar nas decorrências. Simplesmente tocava, sem ponderar muito no dinheiro, nem sequer no conforto. Agora, porém, sim, que me fixo qualquer coisa sobre. É estimulado, porque eu faço música por puro afeto e paixão, entretanto sou músico profissional e tenho que pagar as resultâncias. Já não é como estar apaixonado.

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Sinto que é um serviço, quando não estou no palco, visto que eu tenho que esperar, fazer entrevistas e comentar durante 30 minutos. E se eu vou para a tv para tocar uma única canção, tendo como exemplo, eu tenho que vir ao palco às seis da manhã para fazer a prova de som e voltar a esperar. É mais duro, entretanto a vida é deste modo. Isto é, que a transformação que mais lhe custou tudo o que necessita acompanhar com o negócio. Exato. Os artistas mais grandes manejam muito bem o equilíbrio entre a música e o negócio. Os negócios estão bem, entretanto ainda me faltam várias coisas pra assimilar.

Tornar-se um mestre, isto é uma arte que leva abundantes anos, entretanto eu estou bem mais envolvido pela música do que nos negócios. Ainda tenho que assimilar coisas, por causa de eu isto, passo mal e é alguma coisa com o que ainda luto. Eu tenho que me dar conta de que isso é um negócio, além de fazer música.